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A poesia é capaz de acompanhar a pulsão da carne? Ato discursivo do intelecto, não seria ela um afastamento da vibração do corpo, uma tentativa de ordenar a sua linguagem desalinhada, pré-verbal? A lírica do poeta paraense Dand M. é pulsional, afeta a linguagem do corpo e não propõe nenhuma transcendência. Nem por isso ela demite a sua função de interrogar o mundo incompreensível ao seu redor, no qual as forças não encontram vetores de sentido e se entrechocam num caleidoscópio de cores fugidias. Esse caleidoscópio é a cidade de Belém, geografia poética de alcance mítico; as forças são os traços da experiência de um poeta em busca de si.

As fontes do autor, explícitas ou alusivas, são diversas, como Baudelaire, Rimbaud, Rilke, Augusto dos Anjos, Heráclito e Nietzsche. São diálogos intertextuais que contribuem para a dicção própria, autônoma, mas não atomizada, de um poeta maduro em ebulição.

 

Victor Sales Pinheiro

Poezia Graal ou 33 doses de vinho - Dand M.

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A poesia é capaz de acompanhar a pulsão da carne? Ato discursivo do intelecto, não seria ela um afastamento da vibração do corpo, uma tentativa de ordenar a sua linguagem desalinhada, pré-verbal? A lírica do poeta paraense Dand M. é pulsional, afeta a linguagem do corpo e não propõe nenhuma transcendência. Nem por isso ela demite a sua função de interrogar o mundo incompreensível ao seu redor, no qual as forças não encontram vetores de sentido e se entrechocam num caleidoscópio de cores fugidias. Esse caleidoscópio é a cidade de Belém, geografia poética de alcance mítico; as forças são os traços da experiência de um poeta em busca de si.

As fontes do autor, explícitas ou alusivas, são diversas, como Baudelaire, Rimbaud, Rilke, Augusto dos Anjos, Heráclito e Nietzsche. São diálogos intertextuais que contribuem para a dicção própria, autônoma, mas não atomizada, de um poeta maduro em ebulição.

 

Victor Sales Pinheiro