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Gênero: Romance

Formato: 15 x 23 | Ano: 2023

Peso: 398 gr

Páginas: 258 | Pólen 80 gr

 

NA Amazônia, uma antiga tradição ensina, em noites de lua cheia, a amassar dentes de alho e a jogar no rio a fim de afugentar botos e impedi-los de que, transformados em um belo rapaz, entrem nas casas de ribeirinhos, seduza mulheres presentes e as leve para o fundo do rio. A mesma tradição também aconselha pôr crucifixos nas portas e jogar água benta nos rios. É impossível não identificar os mesmos procedimentos usados em lendas europeias para afugentar vampiros.

Levado pela curiosa semelhança entre as duas lendas — tão distantes entre si mas com pontos tão em comuns —, o autor do romance Após a Chuva da Tarde concebe a vinda de vampiros europeus para a Amazônia e os faz interagir com personagens do folclore amazônico e de lendas urbanas da cidade de Belém, em meio a cultos indígenas e experiências alucinógenas com o chá da ayahuasca — o "chá dos mortos" — em pleno período do ciclo da borracha

(1896), quando a riqueza proporcionada pela extração da borracha trazia grandes artistas europeus para os teatros da Amazônia. Entre eles uma misteriosa cantora lírica que escandalizou a conservadora sociedade da época por seu comportamento livre das convenções sociais e por trazer um misterioso culto vitoriano à Amazônia. Sua história é contada por meio de recortes de jornais e acontecimentos históricos da região.

APÓS A CHUVA DA TARDE – BOSCO CHANCEN

R$50,00
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Gênero: Romance

Formato: 15 x 23 | Ano: 2023

Peso: 398 gr

Páginas: 258 | Pólen 80 gr

 

NA Amazônia, uma antiga tradição ensina, em noites de lua cheia, a amassar dentes de alho e a jogar no rio a fim de afugentar botos e impedi-los de que, transformados em um belo rapaz, entrem nas casas de ribeirinhos, seduza mulheres presentes e as leve para o fundo do rio. A mesma tradição também aconselha pôr crucifixos nas portas e jogar água benta nos rios. É impossível não identificar os mesmos procedimentos usados em lendas europeias para afugentar vampiros.

Levado pela curiosa semelhança entre as duas lendas — tão distantes entre si mas com pontos tão em comuns —, o autor do romance Após a Chuva da Tarde concebe a vinda de vampiros europeus para a Amazônia e os faz interagir com personagens do folclore amazônico e de lendas urbanas da cidade de Belém, em meio a cultos indígenas e experiências alucinógenas com o chá da ayahuasca — o "chá dos mortos" — em pleno período do ciclo da borracha

(1896), quando a riqueza proporcionada pela extração da borracha trazia grandes artistas europeus para os teatros da Amazônia. Entre eles uma misteriosa cantora lírica que escandalizou a conservadora sociedade da época por seu comportamento livre das convenções sociais e por trazer um misterioso culto vitoriano à Amazônia. Sua história é contada por meio de recortes de jornais e acontecimentos históricos da região.